Saci escrivão
Prezados amigos da SOSASI,
Saudações!
Sou pessoa maior, capaz e em perfeito juízo de minhas faculdades mentais. Sou escrevente notarial e, portanto, exerço uma das profissões mais antigas da humanidade. Antes mesmo da invenção da escrita o homem vem procurando formas de perpetuar os fatos, os atos, o conhecimento, etc.
Como não poderia deixar de ser, entre tantos documentos que passaram por minhas mãos em mais de vinte anos de profissão e estão registrados em livros notariais, o encontro que tive com a SOSACI vem possibilitar e divulgar a arte da observância e preservação dos sacis e seus amigos.
Quero deixar claro que não sei por qual motivo eles fazem parte do folclore brasileiro, pois são seres vivos, uma realidade entre nós.
Já, conta minha mãe, num pequeno sítio em Santa Branca, situada no Vale do Paraíba (interior de São Paulo), meu bisavô mantinha um sacizeiro (não sei se é o termo apropriado); entretanto, amplo, muito bem arejado, protegido do frio e – mais importante, sem portas. Lá nossos amigos encontravam tudo de que precisavam, a exemplo: frutas, mingau de fubá, café fraquinho e fumo de corda.
Enfim, gostaria de poder participar desta sociedade que poderá me dar o suporte necessário para, afinal, conseguir provar para os incrédulos que Saci e cia. existem sim. Se eu conseguir convencer meu filho (hoje está com dez meses de vida) já vai ser uma vitória e um belo começo!
Bençãos e Luz!
Waldomiro Nogueira de Paula
XXº Tabelionato de Notas de São Paulo – SP
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Conheçam a Sociedade dos Observadores de Saci